Um pregão inusitado, ocorrido em maio e só divulgado agora no mês de agosto, mostra que a prefeitura de Quijingue não está preocupada só com os cidadãos vivos - reserva certa para os futuros mortos.
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Vice Prefeito Romero Rocha e Prefeito Ninho Góis |
O resumo da negociação foi publicado no Diário Oficial do Município de Quijingue no último dia 2 de agosto de 2018, edição n°1276.
O contrato foi assinado pelo prefeito municipal Welligton Gois (Nininho Gois) e a empresa prestadora do serviço, no dia 04 de maio de 2018 e, tem como prazo final, o dia 31 de dezembro de 2018, ou seja, em apenas sete (7) meses de contrato.
O valor do contrato chamou atenção em comparação com a população do município. Segundo dados do IBGE, Quijingue possui um pouco mais de 29 mil habitantes.
Em uma conta rápida, se um caixão custar R$ 1.000,00 (hum mil reais), terão que morrer, esperamos que isso não aconteça, 460 (quatrocentos e sessenta) pessoas nesse intervalo de 7 meses para que possam ser utilizados todos esses caixões que serão adquiridos pela Prefeitura de Quijingue. Terão mais de 65 (sessenta e cinco) mortes por mês. E sabemos também, que quase todas famílias existem planos funerários, razão, que este processo licitatório merece investigação do Ministério Público.
A “farra dos caixões” em Quijingue é sem dúvida mais uma ação da nova gestão que insiste em copiar tudo de ruim de gestões anteriores, não seguindo os princípios da razoabilidade e economicidade, continuando a jogar o município ao fundo do abismo.
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